quarta-feira, 9 de maio de 2007

Resumo do livro do professor 2.1 e 2.2

2.1 Entendendo os portugueses...
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Em 1500, quando os portugueses chegaram ao Brasil, com o comandante Pedro Álvares Cabral, foram bem recebidos pelos índios e depois seguiram para a Índia, onde conquistavam o comércio das especiarias. Deste modo, de início, o Brasil foi desprezado por eles, pois não encontraram aqui nenhum proveito lucrativo como metais preciosos e comercio de especiarias.
Com o passar do tempo Portugal teve medo de perder essa terra descoberta, para os invasores holandeses, ingleses e franceses. Decidiram, então, colonizar a terra o que não foi uma tarefa fácil, já que os índios perceberam a intenção exploradora desses e se contrapuseram a eles, além disso, os portugueses não conheciam este grande território. Como eles ainda não sabiam da existência dos metais preciosos resolveram começar pelo cultivo de cana-de-açúcar o que resultou em grandes exportações de melaço para a Europa.
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2.2 A batalha do Cricaré
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O donatário e capitão Vasco Coutinho, obstinado, escreveu uma carta ao Governador Geral do Brasil, Nem de Sá, com um pedido de ajuda para combater os índios que voltaram a atacar a Vila Velha e a Vila de Vitória. Assim foram enviados bastantes homens capacitados para guerrear com os índios, sob comando de Fernão de Sá filho de Nem de Sá.
No caminho de Salvador para Vitória pararam na Vila de Porto Seguro a fim de reabastecer o navio e melhorar o ataque aos índios da Vila de Vitória. Neste momento de reorganização receberam a noticia de que às margens do Cricaré se encontravam fortificações indígenas. A tática utilizada pelos índios nas guerras era o uso de enormes muralhas de toras as quais formavam um imenso forte.
Ao se aproximarem de São Mateus avistaram essas fortificações e assim deixaram o navio e foram combater aos índios de barco, como eram muitos conseguiram destruir o primeiro dos três fortes que existiam. Deste modo iniciara a batalha do Cricaré entre flechas e armas de fogo, matando índios e portugueses. Assim estes estavam em vantagem, entretanto em relação à disponibilidade de guerreiros aqueles avantajavam. Logo outro forte foi derrubado, o que resultou na convocação de mais índios para a batalha. Percebendo que a munição esgotara-se e que o número de índios crescia, Fernão ordena que alguns homens voltem ao navio para recolher mais pólvora, o que não os ajudou muito já que os índios, em grande número e armados, atacavam, incessantemente, os poucos portugueses que mesmo sem pólvora lutavam com bravura. Restando apenas dez homens com Fernão, ele os ordena que voltem ao navio para fugirem dali, contudo neste pequeno tempo de fuga ele e mais sete homens são atingido por várias flechas e morrem. Aos três que conseguiram chegar ao navio restava apenas a opção de navegar mar adentro, local inatingível aos índios, até que se encontrassem com os outros navios da frota para alcançarem o objetivo inicial, a Vila de Vitória.
Essa batalha que ocorreu em 1558, entre portugueses e índios marcou a história da colonização portuguesa, tanto é que Anchieta, o padre jesuíta, a guardou em um livro. Contudo ela é desconhecida, já que ela prova a incompetência dos colonos portugueses. Além disso, existi outro motivo: a discriminação aos índios, vistos pelos portugueses como inferiores. Assim manipularam o quanto puderam para que a história sempre os mostrasse como heróis e poderosos.
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Kamila Almeida Belges
Laíssa Silva Rufino
Turma V04
10 de maio de 2007

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