terça-feira, 22 de maio de 2007

Resumo do livro do professor -capitulo 3

Capitulo 3 - Nativos e estrangeiros: brasileiros e africanos em São Mateus

3.1 - Entendendo os donos de escravos

Os portugueses já conheciam o escravismo á bastante tempo, pois faziam parte da península Ibérica que era uma província dos antigos romanos , mas em Roma antiga a “cor” não determinava o status da pessoa, lá os escravos eram prisioneiros das guerras.
Os portugueses usavam os escravos em suas terras em Portugal, Ásia, África e na colonização do Brasil. Esses escravos eram capturados pelos por eles ou por outras tribos africanas que em os portugueses davam armas e munições em troca dos prisioneiros de guerras.
O escravismo para eles já era um hábito, pois já tinham se “acostumado” com a crueldade contra os negros.

3.2 - O Porto de São Mateus

A escravidão acontece por causa da mentalidade da época, já que se tornou um hábito entre os europeus a crueldade contra os negros.
Os portugueses não conseguiram substituir os escravos Africanos pelos índios, pois poucos destes conheciam a agricultura.
Para os índios, os homens eram guerreiros e caçadores e as mulheres cuidavam da plantação. Então para eles era uma humilhação cuidar das plantações. Eles eram muito unidos, então quando algum deles era capturado sua família e seus amigos organizavam ataques à fazenda ou eles fugiam para as florestas e depois voltavam paras suas tribos.
E o escravismo indígena não interessava aos portugueses, pois não dava lucro, porque não tinha como cobrarem impostos sobre os índios.
O porto de São Mateus é muito importante para a historia do Espírito Santo, pois o rio Cricaré era com uma “estrada” e o porto uma a “recepção” da vila de São Mateus. Como Aumento da produção de farinha na vila o porto estava sendo cada vez mais usado para a venda e compre de produtos, com isso os donos de terra estavam lucrando tanto que puderam aumentar suas terras e o numero de escravos.
Com a superprodução da farinha o porto passou a receber grandes quantidades de navios o que fez de São Mateus a província mais rica do Espírito Santo e por isso aumentou muito o comercio de escravos, tanto que com a proibição do comercio de escravo, continuaram o comércio só no Brasil e os navios negreiros passavam pela Vila de São Mateus para vender e comprar a farinha.
Hoje a maioria da população de São Mateus é negra, mostrando como o comercio escravo foi tão intenso nessa região.

3.3 - Entendendo os escravos...

Ao serem capturados os escravos eram separados de suas famílias e vendidos para os portugueses, que os colocavam em um porão de um navio onde passavam meses com fome, sede e alguns até morriam.
Em solo brasileiro viviam trabalhando nas lavouras, na produção de cana-de-açúcar e de outros produtos agrícolas. Onde era obrigado a trabalhar, estavam longe de todos que conheciam, e isso fazia com que eles entrassem e depressão e morressem. Mas grande parte resistia e lutava, pois não aceitavam aquela situação, alguns se suicidavam ,abortavam, fugiam e montavam os Quilombos. São Mateus, por exemplo, foi uma região do Brasil onde mais surgiram quilombos, que eram comunidades que ficavam protegidas da escravidão.

3.4 - A terra dos quilombos

Para entendermos melhor como foi a escravidão em São Mateus, foram contadas duas historias por Maciel Aguiar em seu livro “os últimos zumbis”.
As duas historias relatam a coragem e luta dos escravos por uma vida melhor, onde eles organizavam-se para libertar outros.
A primeira historia é sobre uma princesa angolana, que quando o senhor soube que uma de suas escravas era princesa, interrogou-a e proibiu que ela saísse da Casa Grande. E ela apanhou por muito tempo, então os escravos que também eram angolanos se organizaram e fizeram um veneno que ela colocaria na comida do “senhor”. Quando o veneno fez efeito eles fugiram e montaram um quilombo.
A princesa tornou-se a líder do movimento de libertação dos negros.
Já a segunda historia fala sobre uma escrava, Constança, que teve seu filho morto pela sinhá, que detestava ouvir o choro e crianças e achava que o serviço atrasava muito com o tempo que as escravas precisavam ter para cuidar de seu filhos.Depois desse ato desumano foi morar fora da fazenda por causa de uma rebelião dos escravos.
Constança consegue fugir da fazenda e passa lutar contra as injustiças da escravidão.


Laíssa Silva Rufino
Turma: V04
22/05/2007

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